Arquivo mensal: Outubro 2015

Goji

Goji
Lycium Barbarum

Sendo uma planta originária do Tibete e do interior da Mongólia, as bagas de Goji já há mais de 3000 anos que vêm sendo utilizadas como terapêuticas, e há registos escritos com mais de 2000 anos numa “ Materia Medica” chinesa.

A grande produção de Goji é na China, principalmente na região de Ningxia junto ao rio Amarelo. Mas já há produções no Médio Oriente e na América do Norte, bem como na Grã-Bretanha.

É rica em aminoácidos, muitos deles essenciais para o nosso organismo, além de antioxidantes (muito rica em betacaroteno), minerais e vitaminas do complexo B.

Tradicionalmente, o Goji tem sido utilizado para inflamações, problemas de pele e até dores passageiras e crónicas. Na Medicina Chinesa recomenda-se para a longevidade, para melhorar o fígado, uma visão aguçada e até mesmo para o aumento de esperma.

Estudos mais recentes têm demonstrado a eficácia do Goji em vários pontos:

– reduz o colesterol e os triglicéridos, aumentando o HDL (“bom colesterol”)
– reduz a glucose no sangue, sendo recomendada a diabéticos para melhorarem a sua sensibilidade à insulina
– estimula a apoptose (a morte) das células cancerígenas no fígado, e evita também que estas se espalhem a outros órgãos
– na leucemia também mostrou resultados positivos, potenciando mesmo o efeito da radioterapia

As bagas secas podem ser comidas assim, junto de outros frutos secos ou oleaginosos, bem como misturadas em batidos e sumos de frutas. Podem também ser demolhadas ou fervidas e bebe-se essa infusão.

Já provaram esta preciosidade?!

Sejam saudáveis e realizados!
Filipe Rocha

Os Brócolos

Os Brócolos
Brassica oleracea Italica

Já com uma história de mais de 2000 anos, os brócolos pertencem à família das crucíferas, onde se encontram também couves-de-bruxelas, couve-galega, repolhos, etc. Actualmente são produzidos por todo o mundo.

Os brócolos são ricos em vitamina C e A, além de serem uma fonte excelente de ácido fólico, cálcio e crómio.

São igualmente ricos em outros compostos anti cancerígenos e antioxidantes, sendo os rebentos de brócolos os mais ricos.

Tal como o repolho e as couves-de-bruxelas, os brócolos são ricos em indole-3-carbinol (I3C), que é um composto reconhecido por prevenir diversos tipos de cancro, como o da mama e da próstata, e igualmente por inibir a reprodução do vírus do herpes. Este I3C revelou igualmente resultados na inibição do crescimento das células do cancro da tiróide.

Em pessoas com úlceras no estômago e com a bactéria H. Pylori resistente a alguns antibióticos, os compostos sulfurosos dos brócolos têm revelado uma excelente eficácia na redução sintomática destes problemas.
Na saúde cardiovascular, os brócolos têm igualmente demonstrado uma redução dos níveis de LDL (o “mau” colesterol).

Por isso, vamos então comer brócolos, de preferência salteados ou cozidos ao vapor para manter as suas vitaminas!

Sejam saudáveis e realizados!
Filipe Rocha

Alimentos alcalinizantes

Já foram os acidificantes, já foram os ácidos, faltam os mais importantes no tema do pH do nosso organismo: os alimentos alcalinizantes!

Os alimentos alcalinizantes são aqueles que conseguem fazer subir o nosso pH para valores acima de 7.

São alimentos geralmente ricos em minerais que conseguem neutralizar os ácidos do nosso corpo.

Assim temos como alimentos alcalinizantes os seguintes:

– legumes verdes (cozidos ou crus): couves, alface, feijão verde, etc.
– legumes coloridos: beterraba, cenoura, abóbora, etc.
– milho
– banana e abacate
– frutos secos: tâmaras, passas
– amêndoas, castanhas, nozes do Brasil
– batata
– …

Estes são dos principais alimentos a incluir na nossa alimentação. Para se conseguir uma alimentação equilibrada, o nosso prato deveria ser composto por 2/3 de alimentos alcalinizantes para 1/3 de alimentos ácidos ou acidificantes. Essa seria a proporção equilibrada.

Podemos fazer boas sopas com vegetais alcalinos, ou sumos naturais em que esses vegetais também entrem. O sumo da batata também é extremamente útil em casos de terreno ácido.

A água que bebemos também é importante! Primeiro é através da ingestão da água que os rins vão funcionar e conseguir filtrar e eliminar os ácidos mais pesados na urina (pois os ácidos mais leves e voláteis são eliminados pela pele e pelos pulmões), e mesmo o pH da água é importante. Deveremos dar prioridade a águas neutras ou alcalinas, ou seja, de pH 7 ou superior. Toca a pegar na garrafinha que tem aí ao seu lado e ver qual o pH!

Mas volto a repetir, um bom terreno requer uma alimentação variada, tem sempre de conter todos os tipos de alimentos (acidificantes, ácidos e alcalinizantes) nas devidas proporções. Uma dieta bem formulada será sempre o primeiro tratamento para a atingir uma saúde plena!

Comam verde, muitos legumes!

Sejam saudáveis e realizados!
Filipe Rocha

Os alimentos ácidos

Todos conseguimos diferenciar o que é um alimento, o seu característico sabor ao trincar um pouco de limão ou quando uma salada levou vinagre a mais não engana a ninguém!

Esses são os característicos alimentos ácidos que aqui consideramos, o limão e o vinagre, mas a lista não se restringe só a eles. Também se considera alimentos ácidos os seguintes:

– soro de leite
– iogurte
– frutos não maduros
– frutos ácidos (framboesas, morangos, laranjas, tangerinas, algumas maçãs, alperces, etc.)
– frutos doces (melancia, meloa, melão, etc., especialmente se forem consumidos em excesso)
– sumos de fruta
– mel
– …

Há uma razão para esta divisão de alimentos acidifcantes e alimentos ácidos. Embora seja ácido por natureza, um alimento ácido em pessoas menos sensíveis aos ácidos não irá provocar uma grande baixa no seu pH, podendo até mesmo ser alcalinizante.

Caso a pessoa tenha tendência para um terreno ácido, e se o resto da sua alimentação também for acidificante, este tipo de alimentos já irá provocar “estragos” no seu pH, e assim contribuir para que o mesmo desça.

Aqui a situação é semelhante aos alimentos acidifcantes, tem de haver algum controlo na sua ingestão, mas os mesmos devem estar presentes na nossa alimentação pois são fundamentais para a nossa vida, basta ver o exemplo das vitaminas e minerais que as frutas contém, e tão essenciais para a maior parte das funções orgânicas.

Fruta sim! Quanto mais colorida melhor! Mas com moderação…

Sejam saudáveis e realizados!
Filipe Rocha

Os alimentos acidificantes

Com já referi, a maioria das pessoas tem um terreno ácido, pois a maior parte da nossa dieta alimentar é acidificante.

Então o que podemos reduzir para baixar essa acidez? Resposta fácil! Cortar nos alimentos acidificantes.
Vamos ver que alimentos são acidificantes, aqueles que baixam o pH do nosso organismo:

– carnes
– enchidos
– queijos
– cereais integrais ou não (e aqui inclui-se pão, massas, cereais de pequeno almoço, etc.)
– leguminosas
– açúcar branco
– frutos oleaginosos (nozes, avelãs, pevides de abóbora, etc., à excepção das amêndoas e das nozes do Brasil)
– tomate
– refrigerantes (todos!)
– café, chá, vinho, cacau
– …

Há alimentos mais acidificantes do que outros, mas deverão sempre constar alguns alimentos acidificantes na nossa dieta pois são necessários para o fornecimento de proteínas (na carne e leguminosas) e alguns óleos gordos essenciais (nos frutos oleaginosos).

Outro grave problema são as refeições pré-confecionadas. Tudo o que vem embalado, quase sempre tem algum tipo de conservante ou corante, o que torna esses “alimentos” acidificantes. Aqui também se inclui a fast-food.

Conforme o terreno do paciente e as necessidades, o terapeuta adapta a dieta para se atingir um equilíbrio ácido-base em cada refeição.

Sejam saudáveis e realizados!
Filipe Rocha